TRÊS COISAS QUE NINGUÉM NOS CONTA SOBRE HAVANA

TRÊS COISAS QUE NINGUÉM NOS CONTA SOBRE HAVANA

How to Style a Basket Bag by Le Fashionaire «3 COISAS QUE NINGUÉM NOS CONTA SOBRE HAVANA»

3 COISAS QUE NINGUÉM NOS CONTA SOBRE HAVANA

by Catarine Martins from Le Fashionaire

Cuba. Quem me segue no Instagram (@lefashionaire), sabe que este ano as férias foram passadas em Cuba  (e, daí a ausência aqui no blogue nestes últimos dias).

Escolhemos ir para Varadero porque já tinha ido com os meus pais em 2009 e, de todos os países das Caraíbas que conheci (Jamaica, República Dominicana e Cuba) foi precisamente Cuba o que mais me marcou.

 

Contudo, é preciso fazer uma ressalva: o que procurávamos eram umas férias num registo mais tranquilo, de praia e piscina. Daí termos ido para Varadero e termos ficado apenas um dia em Havana.

 

Para quem gosta mais de andar e descobrir a cidade e procura esse tipo de férias, a minha sugestão seria que ficassem metade do tempo em Havana e metade do tempo em Varadero.

Há cubanos, cantores e estrangeiros. Há a memória do café onde Eça de Queiroz ia, e a memória do lugar onde Ernest Hemingway viveu. Há uma riqueza poética nas ruas pisadas por escritores, invasores, escravos e comunistas. E, pelo meio, há gente sorridente conformada com a própria sorte.

Mas, Havana é tão especial – qual documentário a céu aberto – que resolvi começar os posts sobre Cuba por ela. Pitoresca e cheia de contrastes, em Havana respira-se o ar outrora colonial, misturado com o cheiro de charutos e os prédios que, decrépitos, nos lembram que, um dia, os russos passaram por ali.

 

Há Santeras (seguidoras da religião oriunda da Yoruba da Nigéria trazida pelos escravos que foram para Cuba) e que identificamos como senhoras negras com flores e charuto que lançam os búzios e as conchas de forma a ler a sina. Há cubanos, cantores e estrangeiros. Há a memória do café onde Eça de Queiroz ia, e a memória do lugar onde Ernest Hemingway viveu. Há uma riqueza poética nas ruas pisadas por escritores, invasores, escravos e comunistas. E, pelo meio, há gente sorridente conformada com a própria sorte.

 

O que não nos dizem, sobre Havana, é que aqueles carros lustrosos a que todos queremos tirar fotografias, custam mais do que a maioria dos cubanos irá ganhar numa vida toda. O preço médio de um daqueles carros é de 50000 dólares e, aparentemente, todos os meses têm que ir à oficina. O que não nos dizem, sobre Havana, é que os cubanos precisam das gorjetas do turismo para viver e, por isso, aqui e ali vão pedindo os Pesos Convertíveis. E, por fim, o que não nos dizem é que apesar do comunismo e de tudo o que ele arrasta os cubanos são atenciosos, educados e bastante polidos, numa clara prova de que a instrução realmente faz a diferença.

 

Havana é mágica, diferente, irreverente na sua própria singularidade. E o cenário ideal para nos perdermos nas ruelas até desembocar na Bodeguita del Medio e, ao sabor dum mojito nos imaginarmos numa outra era.

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